Friday, 21 June 2013

Seminario ” Sobre la lógica de El capital: Marx a la luz de la nueva edición histórico-crítica MEGA-2″ por Roberto Fineschi


Seminario ” Sobre la lógica de El capital: Marx a la luz de la nueva edición histórico-crítica MEGA-2″ por Roberto Fineschi


Dia 2 de Julio de 10:00 a las 14:00 horas: “La MEGA 2 para releer a Marx”

Día 3 de Julio de 10:00 a las 14:00 horas: “Los nivéles de abstracción de la estructura lógica del concepto de capital: Universalidad-particularidad-singularidad”

Día 4 de Julio de 10:00 a las 14:00 horas: “La singularidad de El capital”

Lugar: Sala de Consejo Académico. Edificio A, tercer piso, UAM-Xochimilco

Organiza: La división de Ciencias Sociales y Humanidades del Área de Macroeconomía Dinámica y Cambio Estructural

Friday, 14 June 2013

Karl Marx 2013 edited by Roberto Fineschi, Tommaso Redolfi Riva, and Giovanni Sgro’


We are proud to announce the release of a special issue of "Il ponte" dedicated to the international debate on Marx's theory in the latest ten years.
It was a hard work, but it was worth.
Content:



Karl Marx 2013
a cura di Roberto Fineschi, Tommaso Redolfi Riva
e Giovanni Sgro’


ROBERTO FINESCHI, Questo speciale
ALEKCANDR V. BUZGALIN E ANDREJ I. KOLGANOV

Marx re-loaded: il dibattito russo

SERGIO CÁMARA IZQUIERDO E ABELARDO MARIÑA FLORES
L’analisi economica marxista nel mondo ispanofono. L’ultimo decennio

GUGLIELMO CARCHEDI
Recenti dibattiti teorici su Marx nel mondo anglosassone. Un’introduzione

FRANK ENGSTER E JAN HOFF
La recente lettura di Marx nei paesi di lingua tedesca

STÉPHANE HABER
Il marxismo francese negli ultimi trent’anni. Crisi e rinnovamento

HU DAPING
Il dibattito cinese su Marx

JOÃO QUARTIM MORAES
Il marxismo in Brasile

TOMMASO REDOLFI RIVA
Il dibattito teorico dell’International Symposium on Marxian Theory

TOMMASO REDOLFI RIVA
Critica dell’economia politica ed esposizione dialettica. Su alcune recenti letture italiane di Marx

RYUJI SASAKI E KOHEI SAITO
Il marxismo giapponese del ventunesi-mo secolo e la rilettura di Marx attraverso la Mega

GIOVANNI SGRO’
Dialettica, prassi e concezione materialistica della storia. Alcune recenti letture italiane di Marx

Karl Marx 2013 a cura di Roberto Fineschi, Tommaso Redolfi Riva e Giovanni Sgro’

Siamo molto orgogliosi di annunciare l'uscita del numero speciale de Il ponte dedicato al dibattito internazione su Marx nell'ultimo decennio.
Si tratta di un'opera la cui realizzazione ha richiesto qualche anno di lavoro, ma il risultato appare egregio. Indicato per chi vuole orientarsi in questa complessa e variegata discussione.
Ecco l'indice:


Karl Marx 2013
a cura di Roberto Fineschi, Tommaso Redolfi Riva
e Giovanni Sgro’

ROBERTO FINESCHI, Questo speciale

ALEKCANDR V. BUZGALIN E ANDREJ I. KOLGANOV
Marx re-loaded: il dibattito russo

SERGIO CÁMARA IZQUIERDO E ABELARDO MARIÑA FLORES
L’analisi economica marxista nel mondo ispanofono. L’ultimo decennio

GUGLIELMO CARCHEDI
Recenti dibattiti teorici su Marx nel mondo anglosassone. Un’introduzione

FRANK ENGSTER E JAN HOFF
La recente lettura di Marx nei paesi di lingua tedesca

STÉPHANE HABER
Il marxismo francese negli ultimi trent’anni. Crisi e rinnovamento

HU DAPING
Il dibattito cinese su Marx

JOÃO QUARTIM MORAES
Il marxismo in Brasile

TOMMASO REDOLFI RIVA
Il dibattito teorico dell’International Symposium on Marxian Theory

TOMMASO REDOLFI RIVA
Critica dell’economia politica ed esposizione dialettica. Su alcune recenti letture italiane di Marx

RYUJI SASAKI E KOHEI SAITO
Il marxismo giapponese del ventunesi-mo secolo e la rilettura di Marx attraverso la Mega

GIOVANNI SGRO’
Dialettica, prassi e concezione materialistica della storia. Alcune recenti letture italiane di Marx



Tuesday, 4 June 2013

Hugo da Gama Cerqueira, Por que ler 'O Capital' hoje?


Fonte: http://meugabinetedecuriosidades.blogspot.com.br/2013/05/por-que-ler-o-capital-hoje.html



Por que ler 'O Capital' hoje?


No mês de março, a nova tradução para o português do primeiro volume d'O Capital chegou às livrarias. Publicada pela Editora Boitempo, a tradução foi preparada por Rubens Enderle e será completada pelo lançamento de novas versões do segundo e terceiro volumes, previstas para acontecer em 2014 e 2015. O projeto é parte de um esforço mais amplo e ambicioso da editora, que pretende lançar parte significativa das obras de Karl Marx e Friedrich Engels em novas traduções.


A nova edição do Livro I d'O Capital

A coleção Marx-Engels já atingiu a marca de 16 volumes publicados. Começou com o lançamento de uma edição comemorativa dos 150 anos do Manifesto Comunista, em 1998. Depois foram lançadas as traduções de A sagrada família, em 2003, os Manuscritos econômico-filosóficos, em 2004, a Crítica da filosofia do direito de Hegel, em 2005, Sobre o suicídio, em 2006, e A ideologia alemã, em 2007 (essa última, também traduzida por Rubens Enderle).

Nos anos seguintes vieram outros textos importantes entre os quais a esperadíssima edição dos Grundrisse, em 2011. Quanto a O Capital, foi lançado em três formatos: capa dura, brochura e edição eletrônica.

No dia 20 de abril, o jornal Estado de Minas publicou duas matérias e três pequenos comentários sobre o lançamento, que ocuparam duas páginas do seu caderno semanal "Pensar". A primeira matéria, assinada por João Paulo Cunha, editor do caderno, comentou a nova tradução e chama a atenção para as dificuldades envolvidas na leitura da obra magna de Marx:
"O capital, de Karl Marx (1818-1883), não é um livro fácil. Talvez seja até mesmo um dos mais complexos de seu tempo, pela soma de conhecimentos que traz, que exige um leitor informado sobre filosofia, história, economia e política, entre outras disciplinas. Além disso, ao inaugurar um campo do saber, faz uso de um método, a dialética, inspirada na filosofia de Hegel, mas com um foco definido na análise crítica do modo de produção de riqueza baseado no mercado. Em outras palavras: um novo objeto, uma nova ciência e um novo método. A isso se soma o volume da obra, que alcança milhares de páginas em quatro volumes, sendo que apenas no primeiro deles Marx pôs o ponto final."
segunda matéria é assinada por Rubens Enderle, o tradutor da nova edição, que comenta os desafios do trabalho. O primeiro foi a necessidade de preservar a precisão conceitual:
"Por exemplo, é preciso preservar a distinção sutil entre termos como “mais-trabalho” (Mehrarbeit), “sobretrabalho” (Überarbeit) e “trabalho excedente” (Surplusarbeit). Há também conceitos de caráter filosófico, dotados de uma forte carga hegeliana, conceitos que o próprio Marx utilizara em suas obras juvenis, como, por exemplo, “alienação” (Entäusserung, Entfremdung), “estranhamento” (Entfremdung), “determinidade” (Bestimmtheit), “suprassunção” (Aufhebung), “materialidade” (Materiatur) etc."
O segundo desafio, segundo o tradutor, foi colocado pela necessidade de transitar pelos diferentes estilos adotados por Marx ao longo do texto, em que se alternam trechos de natureza filosófica com capítulos analíticos e longas narrativas que descrevem as condições de vida da classe operária, sem mencionar as inúmeras referências a obras e personagens literários como Quixote e o Fausto.

São esclarecedores, por outro lado, seus comentários sobre a relação entre a nova tradução e o texto d'O Capital estabelecido na edição MEGA-2 (isto é, a Marx-Engels-Gesamtausgabe, a segunda tentativa de editar as obras completas de Marx e Engels, inciada nos anos 1970 e ainda em curso). É preciso tomar com boa dose de cautela o material de divulgação da editora quando afirma que a nova tradução foi feita "pela primeira vez a partir da edição preparada no âmbito do projeto alemão MEGA-2". Por um lado, é certo que o tradutor está a par dos critérios filológicos e editoriais adotadas na edição MEGA-2, por outro ele mesmo reconhece que:
"No caso do livro 1 de O capital (a 4ª edição), a edição da Mega não traz muitas novidades em relação à edição da Werke (MEW), pois o livro 1 foi editado ainda durante a vida de Marx, e ganhou mais duas edições depois de sua morte. Portanto, o texto-base da Mega é praticamente o mesmo da MEW, com exceção das notas da edição, que em alguns casos suprem lacunas da MEW. Há, certamente, outras vantagens da edição da Mega em relação à da MEW: por exemplo, a Mega traz no seu volume de apêndice todas as passagens da edição francesa de O capital que não foram incorporadas por Marx na edição alemã. Seria interessante apresentar isso ao leitor brasileiro, mas não foi possível incorporar essas passagens em nossa edição, já que isso tornaria o volume grande demais (na verdade, exigiria desmembrar o livro em dois volumes, o que é desfavorável do ponto de vista comercial).
A grande diferença se encontra nos livros 2 e 3, que Marx deixou na forma de manuscritos (montados por Engels naquilo que hoje conhecemos como livros 2 e 3 de O capital). A Mega, além da versão de Engels, edita os manuscritos em sua integralidade, o que revela enormes diferenças em relação à montagem feita por Engels. Em minha tradução dos livros 2 e 3 do Capital, serão incluídas as variantes mais importantes (por mim selecionadas) dos manuscritos. Trata-se, portanto, de um trabalho não só de tradução, mas de pesquisa em mais de 2 mil páginas de manuscritos. O livro 2 deve sair no início de 2014, e o livro 3 em 2015."
Na verdade, os quinze volumes que compõem a segunda seção da edição MEGA-2 incluem todas as versões do primeiro volume d'O Capital, além de todos os manuscritos preparatórios dos 3 volumes. Isso significa que, no que diz respeito ao primeiro volume d'O Capital, a MEGA-2 inclui  não apenas o texto da quarta edição alemã, a partir da qual foram feitas todas as traduções para o português, mas também o texto integral das edições anteriores (a de 1867, a de 1872 e a 1883) e o da tradução francesa publicada entre 1872 e 1875. É importante notar que as variantes dessas edições são, por vezes, significativas, como é o caso, por exemplo, das várias versões do capítulo 1. Se isso não diminui em nada o mérito da nova tradução, fica claro que ainda não dispomos de uma edição à altura dos critérios da MEGA-2. Na verdade, não temos sequer uma tradução do primeiro volume como a tradução espanhola feita por Pedro Scaron e publicada pela editora Siglo XXI, que tomou por base o texto da segunda edição alemã e acrescentou a ele variantes de outras edições.

Finalmente, o caderno Pensar trouxe três pequenos depoimentos na forma de respostas à questão "por que ler O capital hoje?". Tive a satisfação de ser um dos convidados a responder a pergunta, ao lado de Lucília Neves, professora da UnB e da UFMG, e de Frederico Santana Rick, cientista social e militante da Assembleia Popular e das pastorais sociais. Para encerrar, tomo a liberdade de reproduzir aqui o meu depoimento, como uma espécie de convite a leitura desse livro fundamental: 
"Ao longo de todo o século XX, a morte de Marx e de seu legado teórico foi anunciada repetidas vezes, ora por seus adversários – filósofos, políticos, economistas –, ora mesmo por aqueles que até anteontem professavam o marxismo. O simples fato de que o anúncio foi repetido periodicamente revela que o defunto teima em não se deixar sepultar. De fato, a partir de 2008, a crise econômica nos EUA e na Europa provocou um interesse renovado pela leitura das obras de Marx: jornais como o New York Times e The Times tem falado de um “retorno a Marx” e até mesmo a insuspeita revista Time reconheceu em matéria recente a “vingança de Marx” sobre seus adversários.
Se é óbvio que o capitalismo contemporâneo é, em alguns aspectos, distinto daquele que havia no século XIX, não é menos verdade que sua natureza fundamental continua a mesma. O capitalismo é, como Marx mostrou de modo pioneiro, um sistema econômico expansivo e inexoravelmente propenso a crises. O capitalismo ainda é aquele examinado por Marx e O Capital é, de longe, a melhor análise já feita sobre as estruturas fundamentais do capitalismo, suas determinações essenciais, “as leis econômicas que regem o movimento das sociedades modernas”. Por essa razão, ler O Capital continua importante e atual, leitura que é incontornável para quem quiser entender as questões do nosso tempo."

Roberto Fineschi, INTRODUZIONE a Alessando Mazzone, Questioni di teoria dell'ideologia I

Alessando Mazzone, Questioni di teoria dell'ideologia I https://amzn.eu/d/gzlDnG8 INTRODUZIONE di Roberto Fineschi A distanza di 23 a...